O voto de silêncio também passa a ser parte da Irmandade e sua essência.
Emily não tem amigos. Tem um blog na internet que ninguém lê e tem uma relação de amor e ódio com Mary. Embora não goste da garota, ela quer fazer parte da irmandade a qualquer custo.
Emily vê todas as suas colegas recebendo convites para fazerem parte da irmandade. Que faz de tudo pra ver o que elas fazem na floresta no meio da noite. Então vai até lá espioná-las,
No dia seguinte, se instala o caos. Emily posta a foto tirada da reunião em seu blog e escreve afirmando que as garotas fazem parte de um culto, alegando que sofreu violência sexual e física nas mãos de Mary e as demais garotas.
Com o tempo, o blog vai ganhando notoriedade pelos relatos de abuso sexual de Emily. Com isso, outras garotas da escola começam a afirmar que também são vítimas das garotas da irmandade. O caso ganha notoriedade nacional, com a cidade sendo invadida por repórteres e o blog de Emily se transformando numa espécie de confessionário, atraindo relatos de garotas do país inteiro vítimas de todo o tipo de abuso.
A Irmandade sobre uma reviravolta, todos se viram conta elas, não só colegas, mas também seu pais, que as recriminam.
A Irmandade da Noite é mais um entre os diversos filmes atuais abordando as consequências do cyberbulling.
Mary, ao fazer o voto de silêncio online, quando desativa suas redes sociais, faz uma tentativa de se abster do julgamento alheio, deixando de lado seus medos, frustrações e inseguranças, tão comuns na vidaonline. Ela só poderá ser ela mesma a partir do momento que se aceitar. Ignorando as opiniões alheias, ela assume sua verdadeira personalidade, sem medo de ser recriminada ou desprezada.
Emily, por outro lado, necessita de auto-afirmação. Ela é carente de atenção e faz de tudo pra consegui-lá. Por trás da tela do computador, ela bombardeia seu blog com acusações que disseminam o ódio. Alimentadas pelos posts, as demais garotas rejeitadas pela irmandade, ajudam a propagar as acusações ao se alegarem vítimas dos abusos. Com isso, Emily ganha as amigas que tanto queria, saindo do anonimato.
Podemos observar a facilidade da violência praticada através da tela de um computador. A busca desenfreada por curtidas e compartilhamentos, mesmo que por meios caluniosos. Pessoas buscando auto-afirmação pela sua presença online.
Emily, por outro lado, necessita de auto-afirmação. Ela é carente de atenção e faz de tudo pra consegui-lá. Por trás da tela do computador, ela bombardeia seu blog com acusações que disseminam o ódio. Alimentadas pelos posts, as demais garotas rejeitadas pela irmandade, ajudam a propagar as acusações ao se alegarem vítimas dos abusos. Com isso, Emily ganha as amigas que tanto queria, saindo do anonimato.
Podemos observar a facilidade da violência praticada através da tela de um computador. A busca desenfreada por curtidas e compartilhamentos, mesmo que por meios caluniosos. Pessoas buscando auto-afirmação pela sua presença online.
A irmandade é acusar de praticar culto sexual lésbico e abusivo com um pentagrama como símbolo. São também julgadas como bruxas. Embora a religião não seja a causa real da recriminação dos membros da irmandade, em diversas partes do filme vemos Emily fazendo sua oração e distorcendo seus pedidos a Deus. Estas cenas são incômodas. Não é de hoje que o ser humano usa a religião para seus próprios objetivos. Em nome da fé, já fomos testemunhas de muitas barbaridades cometidas pela raça humana. Emily e suas ações representam a hipocrisia entre aquilo em que ela deveria acreditar e seguir e aquilo o que ela coloca em prática.
Não sei se o voto de silêncio foi usado como uma forma de protegerem uma parte de si mesmas. É agoniante ver as garotas da irmandade insistindo em manter o seu voto de silêncio com o decorrer da trama. Talvez o caso não tivesse tomado tamanha proporção.
O filme é um tributo à beleza da amizade verdadeira, confiança e apoio. Nele você vai conhecer a verdadeira essência do Girl Power tanto falado atualmente.
E fica a mensagem: Combate-se o ódio com amor.
Confira o trailer:
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