vendredi 18 septembre 2015

Kill Bill: Volume I.




“A vingança é um prato que se serve frio”

Depois de uma vida sendo uma das melhores assassinas do mundo, ela decide parar. Não quer mais essa vida e nem conviver com aqueles que eram, até tão pouco tempo, seus irmãos de profissão. Seus irmãos de clã. Uma nova vida a aguarda longe de tudo isso.

Em uma cidade pequena, com um novo nome, novo emprego, sua nova vida a aguarda.
Talvez, por um curto momento, em seus pensamentos, ela achou que isso seria possível. Achou que seu antigo líder e mentor não viria atrás dela. 

Meses se passaram. Em seu casamento, com pouca gente, grávida e feliz, ela foi massacrada. Todos os que estavam presentes na cerimônia foram mortos. Bill deu passos lentos até o corpo da Noiva, estirado no chão, mas ainda com vida. A olhou nos olhos e, em um ato de mais alto e puro masoquismo, ele engatilha a arma. A noiva, como suas últimas palavras, diz “Você é o pai”.

Bill atira na cabeça da Noiva. Mas ela não morre.

Dirigido e escrito por Quentin Tarantino, que possui em seu currículo: Bastardos Inglórios, Cães de Aluguel, Django Livre, Pulp Fiction e Kill Bill Volume II. Kill Bill Volume I é um filme de ação e aventura, americano, de 2003, conhecido como o quarto filme de Quentin Tarantino, justamente por ser o quarto de sua carreira. O filme conta em seu elenco com Uma Thurman, como A Noiva, David Carradine, como Bill, Daryl Hannah, como Elle Driver/Cobra Californiana, Lucy Liu, como O-Ren Ishii/Boca de Algodão, Vivica A. Fox, como Vernita Green/Cabeça de Cobre e Michael Madsen, como Budd/Cascavel.

A Noiva, depois de passar 4 anos em coma, acorda e se lembra de tudo que lhe aconteceu, as mortes em seu casamento, o tiro que Bill lhe deu e, o mais doloroso, a perda de seu bebê. A única coisa que a move, que a faz respirar agora, é a vingança. A Noiva irá caçar e matar todos os envolvidos no que ficou conhecido Massacre de El Passo.

Os envolvidos são os membros de seu antigo clã, o Esquadrão Assassino de Víboras Mortais, composto por: Cabeça de Cobre, Boca de Algodão, Cobra Californiana, Cascavel e Bill. A Mamba Negra, antigo codinome da Noiva, vai se vingar de cada um deles, principalmente de Bill, aquele quem ela chegou até a amar um dia.

A primeira coisa que deve se fazer ao ver um filme do gênero de Kill Bill é desligar-se da realidade e todas as suas limitações. Quando se cria uma história, uma ficção, seu criador é dono de tudo aquilo. Todas as leis, acontecimentos e ações são criadas exclusivamente para a trama. De ultrarrealista já nos basta a vida. 

Tarantino criou uma história incrível que não merece ser julgada pelo fato de ter sangue exagerado, manobras impossíveis e tantas outras coisas que fazem parte desse universo. Kill Bill é um filme incrível! Já vi tantas pessoas falando mal do filme por causa desses “exageros” do diretor. 

As pessoas parecem que se esqueceram da beleza da fantasia, do sonhar, do imaginar e só querem ficar presos, o tempo todo, a nossa realidade quadrada. Não se prenda a isso, o cinema existe justamente para que possamos sonhar, viajar em uma cadeira. A magia do cinema é tornar o mundo imaginado por alguém, pelo menos por algumas horas, real.

Kill Bill é um filme que te levará para o lado da Noiva, de sua fúria e sua vingança e, depois de ver tudo o que Bill fez a ela, vai entender porque ela quer tanto matá-lo. Recomendo!

Clique aqui para ver o trailer.

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