Pra começar e esticar. É aquilo que invade nossas entranhas de forma profundamente fugaz, o cujo dito dizem que não tem tradução, é vero, mas saudade pra muitos só não tem cabimento. O que esqueci de dizer, o que não escrevi e ainda assim guardei, dentre muitas coisas que se dissipam, restam alguns retalhos, cortados, e sobretudo lindos bordados. Saudade nostálgica da turma no ultimo ano do ensino médio. Saudade de saborear o nesquik que desde então faz tempo que já não é o mesmo. Saudade de guardar a primeira professora. Saudade de esperar pelo vendaval. Saudade de correr na direção do sol. Saudade de emendar as juras, não prometidas. Saudade de não veraquele parente, que não vê há anos. Saudade de despendurar o pé de laranja lima do quintal. Saudade de arrancar o detalhe na blusa da qual não se tem mais. Saudade de ver a fruta que não se encontra mais em nenhum lugar. Saudade de sentir a coleção de tazos. Saudade de pegar da quantidade de estrelas que eram bem mais visíveis. Saudade de mastigar a fumaça da fogueira de São João do ano dois mil e um. Saudade do jeito que a cama costumava ficar. Saudade do que foi desdito ontem. Saudade do que fui amanhã. Saudade é aquela mobília velha no quartinho abandonado, que fazemos questão de manter em casa, convive, martiriza, pragueja, mas que de maneira alguma, não se troca muito menos joga fora. Saudade define, definitivamente tudo, tudo foi saudade, tudo é saudade, tudo virará saudade! Menos ele, ele defino como um verão daqueles bem quente, mas que aconchega a gente em um lindo céu azul. Ah! Aquele sorriso que só ele tem, me ilumina.
mardi 21 avril 2015
Saudade define, definitivamente tudo!
Publié par UnknownPra começar e esticar. É aquilo que invade nossas entranhas de forma profundamente fugaz, o cujo dito dizem que não tem tradução, é vero, mas saudade pra muitos só não tem cabimento. O que esqueci de dizer, o que não escrevi e ainda assim guardei, dentre muitas coisas que se dissipam, restam alguns retalhos, cortados, e sobretudo lindos bordados. Saudade nostálgica da turma no ultimo ano do ensino médio. Saudade de saborear o nesquik que desde então faz tempo que já não é o mesmo. Saudade de guardar a primeira professora. Saudade de esperar pelo vendaval. Saudade de correr na direção do sol. Saudade de emendar as juras, não prometidas. Saudade de não veraquele parente, que não vê há anos. Saudade de despendurar o pé de laranja lima do quintal. Saudade de arrancar o detalhe na blusa da qual não se tem mais. Saudade de ver a fruta que não se encontra mais em nenhum lugar. Saudade de sentir a coleção de tazos. Saudade de pegar da quantidade de estrelas que eram bem mais visíveis. Saudade de mastigar a fumaça da fogueira de São João do ano dois mil e um. Saudade do jeito que a cama costumava ficar. Saudade do que foi desdito ontem. Saudade do que fui amanhã. Saudade é aquela mobília velha no quartinho abandonado, que fazemos questão de manter em casa, convive, martiriza, pragueja, mas que de maneira alguma, não se troca muito menos joga fora. Saudade define, definitivamente tudo, tudo foi saudade, tudo é saudade, tudo virará saudade! Menos ele, ele defino como um verão daqueles bem quente, mas que aconchega a gente em um lindo céu azul. Ah! Aquele sorriso que só ele tem, me ilumina.
Libellés : Comportamento
Inscription à :
Publier les commentaires (Atom)
0 commentaires:
Enregistrer un commentaire